quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Prossumidor

Prossumidor
10 empresas produzem tudo que vc consome
http://www.policymic.com/articles/71255/10-corporations-control-almost-everything-you-buy-this-chart-shows-ho
Radiação em salmão encontrada em São Francisco
http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias3/noticia=734927
Marketing das Cores
http://viverdeblog.com/psicologia-das-cores/?utm_source=facebook&utm_medium=darkposts&utm_content=10-outubro&utm_campaign=psicologia-das-cores
Refrigerador magnetico reduz 90% do consumo
http://www.veoverde.com/2013/11/refrigerador-magnetico-que-ahorra-90-de-energia/
Veguie Machine
http://ecoproductos.cl/?page_id=265


GABRIELA BAZZO
DE SÃO PAULO
"A arte e o design estão preparados para transformar a economia do século 21 tanto quanto a ciência e a tecnologia o fizeram no século passado". A visão é de John Maeda, 46, presidente da Escola de Design de Rhode Island (EUA) e considerado pela revista "Esquire" como uma das 75 pessoas mais influentes deste século.

Segundo ele, "artistas e designers serão os líderes da inovação".

Para Maeda, que já foi professor do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), o mundo pede hoje líderes criativos, que não temam o "fracasso produtivo", que tenham visão e que assumam riscos. Eles devem ter a capacidade de achatar os modelos organizacionais, manejando as empresas de forma menos vertical.

Leia trechos da entrevista do especialista à Folha.

Folha - Quais são as características ideais de um líder?

John Maeda - Na economia global contemporânea, as únicas constantes que os líderes encaram são a volatilidade e a complexidade. A perspectiva natural de artistas e designers -que se desenvolvem na ambiguidade - se tornou vital para os líderes. O novo tipo de liderança hoje em dia é a criativa.

Eu acredito que a liderança criativa é o que precisamos buscar atualmente. As características mais importantes desse tipo de modelo são: liderar pela inspiração, não pelo medo, pela criação de redes de contato, e não pela hierarquia, e pela experimentação e pela iteração, em vez da finalização.

Qual a importância de combinar técnica e sensibilidade? Como isso impacta grandes empresas?

Artistas e designers, em parceria com aqueles que desenvolvem soluções técnicas e científicas, são os únicos que podem responder questões profundas, humanizar o problema e criar respostas compatíveis com nossos valores. E é isso que irá nos mover para a frente. Mais do que nunca, nós precisamos de uma conexão com o consumidor como ser humano. Isso começa quando fundimos esse processo com a arte, o design e o pensamento crítico. O sucesso de empresas como o AirBnb (site para aluguel de hospedagens) evidencia como uma experiência bem desenhada é o que faz o sucesso de uma companhia nos dias de hoje.

Quais são os exemplos de benefícios gerados pela integração da ciência e das artes no mercado?

Os artistas e os cientistas tendem a encarar os problemas com mente aberta e inquietude. E ambos não temem o desconhecido, preferindo dar saltos, em vez de passos consecutivos. Eles se tornam parceiros naturais. Com esse pensamento complementar, há um grande potencial quando eles colaboram de forma contrabalançada, gerando resultados inesperados, que podem ser muito mais valiosos do que quando esses profissionais trabalham separados.

Alguns dos novos e mais poderosos produtos no mercado americano vêm da combinação entre design e tecnologia. A arte e o design são responsáveis por realmente promover inovação e, portanto, negócios de sucesso no século 21.
Vivenciar a economia na perspectica do Humano para acabar com a fome e os piores aspectos da pobreza,  capacitar os indivíduos a ter avanços em exercer o seu poder pessoal e político". - See more at: http://www.pachamama.org/blog/planetary-problems-moving-from-hopelessness-to-empowerment-part-ii#sthash.xPB0RENP.dpuf
"GT5 – Net ativismo e práticas de consumo
Coordenação – Eneus Trindade (ECA/USP)
Vice-coordenação – Dora Kaufman (ATOPOS-ECA/USP)

O tema deste GT busca abranger as práticas net ativistas relacionadas a marcas ou empresas, que sofrem influência direta do consumidor em seu posicionamento, atendimento, processos e produto final. Assim, a procura entender a nova dinâmica de mercado que emergiu com a cultura de redes, a qual proporcionou o nascimento de um novo perfil de consumidor, o consumidor digital ou “prosumidor”: sujeito ativo, capaz não só de consumir, mas de produzir e difundir sua opinião em escala global. Nesta nova ordem, a ideia de que a indústria detém o poder é invertida, pois o consumidor (prosumidor) gera demandas, e por meio de práticas net ativistas, exerce pressão e faz exigências diretamente aos responsáveis. Essas exigências podem ter em seu fundamento os mais diversos temas, como qualidade dos produtos, direito dos animais, preservação do meio ambiente, responsabilidade social. Trata-se da expressão de um novo tipo de mercado na qual a indústria não da mais as cartas, pois a troca de opiniões e experiências dos prosumidores tem alcance ilimitado e gera repercussão em grande escala, influenciando outros consumidores e consequentemente a forma de agir e postura das grandes empresas. Esta forma de consumo ativista está intimamente relacionada ao exercício da cultura participativa, característica essencial da sociedade pós-moderna e ligada ao novo paradigma ecológico que emergiu com as redes digitais. As novas formas de participação online evidenciam a chegada de um futuro diferente, no qual o consumidor ganha o poder de modificar o produto, o sistema e até mesmo a sociedade. Assim, o GT de “netativismo e práticas de consumo” visa colocar em discussão o novo papel que os consumidores assumem no contexto de redes, relacionando práticas netativistas e surgimento de uma nova dinâmica de mercado e paradigmas sociais."

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